Sou Desendente do Àsé Portão

YEWÀ

YEWÀ


Yewà É o Orisà da beleza e dos mistérios, rainha do cosmo.
Hábil caçadora, está relacionada à mata, à água e ao ar.
É a deusa dos rios e lagoas, do céu cor-de-rosa, das florestas inexploradas.
Seus símbolos são o ofá dourado, lança ou arpão, cabaça enfeitada com palha da costa, e espada.
Orunmilà lhe concedeu o dom da vidência.
Yewa é filha de Nana, ela é o horizonte,
O encontro do céu com a terra, do céu com o mar.
Vive nas fontes e nascentes.
Dizem que quando Yewà viu o arco-íris , se encantou por ele, era Osunmaré,
Ela se enamorou por ele e juntou-se a ele tornando-se a faixa branca do arco-íris (vapor).
A partir daí passou a compartilhar com Osunmaré os segredos do universo.
Yewa vem a terra e se esconde nas matas, quando está na terra é chamada de Mãe das águas doces, beleza que vem do céu, fertilizar e ajudar a manter o círculo de vida ao lado de Omolu.
Quando está no céu reina os astros ao lado de Sàngó.
Yewà é o principio da mobilidade.
Uma lenda conta que Yewà era uma caçadora de frande beleza, que cegava com veneno quem se atrevesse a olhar para ela.
Yewà casou-se com Omolu, que logo demonstrou ser muito ciumento.
Um dia Omolu desconfiou da fidelidade da mulher e a prendeu num formigueiro.
As formigas picaram Yewà quase até a morte e ela ficou deformada e feia.
Para esconder sua deformação, sua feiúra, Omolu a cobriu com palha da costa vermelha.
Yewà carrega uma cabaça (adó) que lhe foi dada como presente por Sàngó,
essa cabaça é toda enfeitada com palha da costa e muitos búzios, tem uma cobra por fora e mil mistérios por dentro (um pequeno mundo de segredos).
Dizem também que Yewà, passou a viver no mundo dos mortos, que os vivos temem e evitam, ali ela entrega a Oyà os cadáveres humanos, os mortos que Omolu conduz a Orisà Oko e que esse devora para que voltem a terra, à terra de Nana de onde foram um dia. Ninguém incomoda Yewà no mundo dos mortos

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